O rastreamento é recomendado entre 24 a 28 semanas da gravidez, porque nessa época se manifesta o efeito diabetogênico da gestação.
Fatores de Risco:
• Idade acima de 25 anos;• Índice de massa corpórea acima de 25;
• Raça não-caucasiana;
• Diabetes em parentes de 1º grau;
• História de diabetes gestacional.
Complicações:
As complicações comprovadas do diabete gestacional são a massomia fetal (fetos grandes, com mais de 4.000g), maior incidência de parto cesariana e alterações metabólicas no neonato (hipoglicemia, hipocalcemia).Tratamento:
1. Dieta com limitação na ingesta de carboidrato;2. Exercício físico;
3. Uso de insulina quando os níveis glicêmicos forem indicados, pois o uso de hipoglicemiante oral está contra indicado na gravidez.
Comentários:
O rastreamento da macrossomia fetal é feito pela ultra-som entre 28 a 32 semanas de gravidez com a medida circuferência abdominal (CA).
Mulheres com o diabete gestacional têm risco de 35 a 50% de repetir a anormalidade em gestação subsequente. Demais, têm risco elevado (30 a 60%) de desenvolverem o diabete tipo 2 mais tarde.
O grande problema para o concepto do diabete gestacional é a elevada incidência de malformações (defeitos de tubo neural “DTN”, cardiopatia) e de morte intra-uterina na gravidez avançada.
O objetivo do tratamento na diabete gestacional é o rígido controle metabólico através da insulinoterapia e a administração de folatos no período perioconcepcional para evitar os DTN.
A avaliação da vitalidade fetal esta indicada no diabete gestacional pela cardiotocografia computadorizada e o diagnóstico de polidramnia pelo ultra-som. O Doppler (exame para avaliação da placenta) só tem serventia nos casos com complicação vascular.
* Dra. Branca Campos Braune é Ginecologista e Obstetra
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