Para a maioria dos pacientes o incômodo é primordialmente estético, mas muitos também se queixam de dores, além de dificuldades nas atividades cotidianas e laborais.
Sua gravidade varia desde leve descamação da borda até perda total borda da unha.
Um mito que vem sendo paulatinamente desmentido é o que admitia que a resistência ungueal é devido à quantidade de cálcio. Hoje sabe-se que o enxofre é mais importante para a resistência ungueal do que o cálcio.
A exposição a agentes químicos (solventes, ácidos, sais, etc ), alguns cosméticos (formaldeído), fungos e traumas repetitivos (digitação) podem interferir na resistência das unhas. Além disso, esses fatores parecem atuar de maneira cumulativa, determinando maiores alterações ungueais com a maior exposição ao longo do tempo. Outro fato a salientar é que unhas de idosos têm maior suscetibilidade para unhas frágeis.
O desenvolvimento ungueal também pode estar comprometido por alterações primordiais em sua formação, como intoxicação por arsênico, hipotireoidismo, hipertireoidismo, diabetes, gravidez, anorexia, bulimia, deficiências circulatórias, uso abusivo de removedores de esmalte, anemia, sarcoidose, infecções crônicas, policitemia vera e outros.
Algumas doenças provocam alterações ungueais que se confundem com unhas frágeis, como psoríase, líquen plano, eczema, onicomicose e outros. Muitas das vezes a alteração ungueal é a única manifestação destas doenças, dificultando ainda mais o diagnóstico.
Alguns cuidados auxiliam no tratamento das unhas frágeis, como evitar contato frequente com substâncias químicas abrasivas. O tratamento com biotina é, atualmente, o melhor resultado, com melhora do quadro em até 67% dos casos.
* Dra. Cynthia Furtado é Dermatologista
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