Tipo 1 (HSV-1), com infecções em face (lábios) e tronco e o Tipo 2 (HSV-2), com infecções em genitália e com transmissão sexual.
Os sintomas da doença são variáveis, dependendo se for primo-infecção (primeiro contato com o vírus), que geralmente pode passar até despercebida e o paciente torna-se portador do vírus sem saber, podendo alguns apresentar sintomas, porém em menor freqüência. Após o primeiro contato com o vírus, ele pode ficar latente, ou seja, “guardado” em gânglios de nervos cranianos ou da medula e cerca de 70 à 90% da população é portadora de vírus sem saber e quando reativado por vários fatores como a queda da imunidade, sol em excesso, emocional, menstruação, ele migra por nervos e retorna à pele ou mucosa produzindo o Herpes recidivante, outra forma da doença.
Geralmente são mais comuns em adultos sendo os lábios local mais freqüente, denominando o Herpes Recidivante Labial. Seu aparecimento em geral é precedido por horas ou dias de discreto ardor, coceira, (comichão), seguido de pequenas bolhas e vermelhidão que ressecam e viram crostas, acompanhadas de mal estar, febre e ínguas.
Outra forma comum para a doença é o Herpes Genital, onde estudos relatam que as mulheres são mais propensas do que os homens.
A primeira infecção geralmente ocorre em adultos, e surge de 05 à 10 dias após o contato sexual, sendo transmitida mesmo com ausência de sintomas ou lesões no parceiro.
Seus sintomas são pequenas bolhas dolorosas, que acometem pênis, vagina ou ânus, acompanhadas de febre, mal-estar, dores musculares e de cabeça, íngua na virilha, dor ao urinar e corrimento.
Para sua prevenção é necessário evitar o contato com lesões como as descritas. Identificar as causas que desencadeiam os surtos recorrentes evitando contato direto com outros objetos usados por pessoas infectadas como copos, talheres, canudos etc...
É imprescindível a indicação de cesariana para gestantes com Herpes Genital. O uso de protetor solar labial reduz a incidência de Herpes Labial relacionado à exposição solar. Para transmissão do Herpes Genital, está indicada a abstinência sexual, que mesmo assim o risco é reduzido e não inexistente e preservativos.
O uso de vacinas para prevenção ainda não está totalmente comprovado, conforme resultados de estudos, ela pode somente proporcionar algum alívio para pacientes com crises frequentes.
O tratamento do Herpes deve ser indicado para todos os pacientes, porque assim se diminui a possibilidade de contágio. Podendo ser feito com cremes ou pomadas, com efeito discreto, sendo necessário o uso com medicamentos antivirais orais e associação de medicamentos para alívio de dor e febre.
O ideal é começar o tratamento o mais depressa possível para que ocorra diminuição do tempo de duração da doença e dos sintomas, por isso em caso de suspeita procure imediatamente seu dermatologista para que ele possa avaliá-la e tratá-la sem que haja riscos e complicações ao paciente.
* Dra. Mariana Nader é Dermatologista
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