Esse fungo encontra-se no trato digestivo das pessoas em equilíbrio com o organismo, normalmente sem causar dano algum e, só vai causar doença se surgirem condições que favoreçam uma queda da imunidade – como uso prolongado de antibióticos, corticóides ou, no caso do neonato, pela pouca defesa natural do organismo nessa faixa etária, podendo ocorrer no início da segunda semana de vida.
Assim, quando a imunidade cai, o organismo fica fragilizado, sem defesa, não conseguindo combater esses fungos, favorecendo a sua proliferação e conseqüente infecção, que pode ser assintomática ou causar dor, inquietude, dificuldade de aceitação das mamadas, com redução da alimentação.
São placas esbranquiçadas, de aspecto leitoso, cremosas, sobre base avermelhada, forrando toda a mucosa da boca – gengivas, lábios, palato, língua e bochechas. Apesar da placa do sapinho invadir a mucosa superficialmente, a tentativa de removê-la pode causar pontos discretos de sangramentos.
A forma de prevenção mais eficaz consiste em medidas simples de higiene e cuidado no manuseio dos objetos do bebê. Portanto, lavar as mãos antes de cuidar do bebê. O ideal é não usar bicos, chupetas e mamadeiras, pois o melhor alimento é o leite materno exclusivo, isto é, sem água, chá ou mamadeira, até os seis meses de idade e, depois, complementado com outros alimentos, manter o aleitamento até os 2anos. Mas, se for necessário utilizá-los – bicos, chupetas, mamadeiras, lembrar de mantê-los bem limpos e fervidos. Outro cuidado importante que merece ser mencionado, evitar beijar a boca dos bebês!
O tratamento mais atual consiste na administração de medicamentos por via oral que combatem os fungos, dispensando medidas enérgicas e traumáticas de limpeza da boca. No mais, leite materno, amor e carinho, aliados a cuidados de higiene, mantendo tudo bem limpo e fervido.
Dra. Efigênia Vanda de Jesus é Pediatra
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