E uma ótima maneira de proteger um futuro filho é vacinando a mulher em idade fértil.
A vacinação em mulheres em idade fértil ou em tratamento de fertilidade é fundamental para prevenir as mulheres de algumas doenças, além de proteger futuros bebês de malformações ou até mesmo de um aborto espontâneo.
Sabe por que muitas mulheres não se atentam a esse importante aliado na gestação de um bebê? Porque muitos profissionais sequer abordam esse assunto com elas.
A Sociedade Americana de Medicina Reprodutiva publicou um relatório em novembro de 2008 no jornal "Fertility and Sterility" relatando que menos de 60% dos médicos ginecologistas e obstetras pedem o histórico de vacinação de suas pacientes e apenas 10% prescrevem as vacinas indicadas para as mulheres em idade reprodutiva.
O recomendado é vacinar a mulher antes da gravidez. Há vacinas que não podem ser oferecidas para as mulheres grávidas. É preciso esperar pelo menos um mês entre a administração das vacinas com vírus vivos e a concepção.
Vacinas - Aqui estão algumas das vacinas indicadas para as mulheres em idade de reprodução. Saiba os riscos que a mulher poderá ter caso ela não seja vacinada contra determinadas doenças. Portanto, se cuide!
Tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola) – A mulher grávida que adquirir rubéola poderá causar malformações no feto, como surdez, catarata, glaucoma, problemas cardíacos e neurológicos.
Contra a varicela - Se o contágio for aos três primeiros meses de gestação, pode causar malformação do feto (abrangendo membros, órgãos e o cérebro) e até mesmo a morte dele. Caso a gestante contraia a varicela alguns dias antes do parto, o bebê tem grandes riscos de nascer com varicela neonatal.
Gripe – O risco de a gestante evoluir para uma pneumonia em conseqüência de uma gripe é cinco vezes maior. As mulheres que não receberam a vacina antes da concepção poderão se vacinar a partir do segundo trimestre da gravidez no período de maior circulação do vírus (inverno).
Tríplice bacteriana acelular para adultos – (dTap - difteria, tétano e acelular coqueluche) – Tanto mamães como todos que estão em volta do futuro bebê devem tomar a vacina para não transmitir para o pequeno. A coqueluche pode causar pneumonia, insuficiência respiratória aguda e convulsões levando à paradas respiratórias com risco de deixar sequelas mentais e motoras por falta de oxigenação do cérebro. Mulheres que receberam a dT há mais de dois anos podem tomar a dTap antes da gestação ou após o parto.
Hepatite A – Deve ser solicitado os testes sorológicos para verificar se a mulher é ou não imune à hepatite A. As suscetíveis devem ser vacinadas antes da gestação.
Hepatite B – A mulher portadora de hepatite B pode transmitir o vírus ao bebê durante o parto. Até 90% dos filhos das mães com hepatite B correm o risco de se tornarem portadores crônicos e ter seqüelas como cirrose e câncer hepático.
Pneumocócica 23 valente - É indicada apenas a mulheres que tenham doenças crônicas cardíacas, pulmonares, renais, diabetes, imunodeficiências e desprovidas de baço, pois estão mais propensas a doenças pneumocócicas invasivas.
Meningócica – No Brasil, a vacina meningocócica conjugada contra meningococo C tem sido recomendada em diversas regiões e é indicada principalmente a grupos de risco (falta de baço, imunodeficientes) ou durante surtos e epidemias, para maiores de dois anos de idade.
Estando com o calendário de vacinação em dia, mamãe está privada contra doenças que são prejudiciais a si e ao seu bebê, não expondo seu bebê ou futuro bebê ao risco de contrair alguma dessas doenças que podem ser fatais.
* Fonte: guiadobebe.com
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