Perante este quadro se tornam freqüentes as dúvidas de quais condutas poderiam ser seguidas, pelas mulheres, de forma a diminuir as chances para o desenvolvimento do Câncer de mama, sendo atualmente identificadas algumas condições denominadas “fatores de risco”.
Um dos fatores que se mostra relevante e passível de discussão é a amamentação.
É consenso geral nos dias atuais os enormes benefícios da amamentação para a mãe e o bebê, podendo destacar-se que para a criança oferece a melhor proteção contra infecções e a melhor fonte para um perfeito desenvolvimento e crescimento. Já para as mamães além de diminuir a hemorragia no pós parto, auxilia na recuperação física mais rápida, além de fortalecer os laços afetivos.
Mas será que amamentar realmente protege contra o Câncer de Mama ?
Já há bastante tempo acreditava-se que a amamentação poderia diminuir o risco do câncer de mama, porém buscava-se a comprovação científica desta teoria. Isto vem sendo confirmado através de pesquisas. Dentre elas destaca-se um estudo englobando uma análise de mais de 140.000 mulheres em 30 países, portadoras e não portadoras de câncer de mama.
A conclusão final, mediante a interpretação dos dados mostra que quanto maior o período de amamentação, menor será o risco para o desenvolvimento da doença e que a ausência ou o curto período de amamentação, contribuiu de forma importante com a incidência do câncer de mama nos países onde o estudo se realizou.
Portanto pode-se concluir que amamentar além de ser um ato de AMOR , também faz muito bem para a saúde.
*Dr. Igor de Camargo Soares é Mastologista
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