terça-feira, 14 de setembro de 2010

Doença de Parkinson

A doença de Parkinson é uma doença neurológica, conhecida desde 1817, que basicamente compromete, de uma forma lenta e progressiva, os movimentos da pessoa. Geralmente acomete indivíduos com idade acima de 50 anos, com aumento da prevalência em pessoas mais idosas. Atualmente estima-se que aproximadamente 1% da população acima de 60 anos têm a doença de Parkinson.
Apesar do longo tempo de conhecimento da patologia e dos recentes avanços científicos, sua causa ainda permanece desconhecida, sabendo-se que a doença ocorre pela degeneração de uma região cerebral conhecida como substância negra. Essa região, que fica no tronco encefálico , na parte posterior do cérebro, bilateralmente, é responsável pela produção de um neurotransmissor (substância química que transmite os impulsos nervosos de um neurônio a outro) chamado Dopamina, e é exatamente pela deficiência de Dopamina (entre outros neurotransmissores) que ocorrem a grande maioria dos sinais e sintomas.
O início da doença é praticamente imperceptível, tanto que é muito difícil mesmo para o parkinsoniano precisar quando os sintomas apareceram. Os principais deles são os tremores, rigidez muscular, lentidão de movimentos, desequilíbrio e alterações na fala e na escrita, sendo a intensidade dos mesmos muito individual de paciente a paciente.
O tremor costuma a ser o sinal mais frequente a chamar a atenção do paciente e de seus familiares, e embora seja o mais evidente, é o menos incapacitante. O tremor do parkinson tem a característica de no início ser maior de um lado (assimétrico), em repouso (ou seja, quando a pessoa está por exemplo com braços relaxados) e tende a diminuir quando realiza um movimento, é também regular e ritmado, manifestando-se com bastante frequência nas mãos. Já a lentidão de movimentos, também chamada Bradicinesia, é talvez o problema que mais afeta a qualidade de vida da pessoa com Parkinson, fazendo com que ela tenha mais dificuldade e demore mais tempo para executar as tarefas que antes fazia normalmente e com desenvoltura.
É comum os familiares perceberem que o movimento das pernas ou braços de um lado do corpo está mais lento, não acompanhando o balanço normal do resto do organismo. A rigidez muscular é outro sinal importante, geralmente perceptível ao exame clínico e que costuma ser bem evidenciado em braços, pernas e pescoço, bem como a face do paciente que torna-se rígida e inexpressiva (“congelada”). Outro fato comumente presenciado no idoso é a instabilidade postural, relatada como a ocorrência de desequilíbrios e quedas nos últimos meses, isto é causado em decorrência da marcha característica do parkinsoniano com passos curtos e arrastando os pés e calcanhares, fazendo com que o paciente curve a cabeça e o tronco, jogando o corpo para a frente. Outras manifestações clínicas (secundárias) são: distúrbios do sono, fala monótona e menos articulada, dificuldades em deglutir alimentos, letra diminuída e tremida (micrografia), aumento do suor (sudorese), disfunção sexual e urinária, entre outras.
O diagnóstico é feito através do exame clínico/neurológico e da história do paciente, podendo às vezes ser realizados exames laboratoriais e outros como tomografia computadorizada, eletroencefalograma, etc, apenas para excluir outras possíveis doenças. Infelizmente ainda não existe nenhum teste específico para diagnosticar a doença de parkinson. Existe ainda o parkinsonismo, que seria a presença dos sintomas de doença de parkinson secundário a outras doenças ou medicamentos, devendo isto ser investigado pelo médico no ato propedêutico.
O tratamento deve ser instituído sempre que os sintomas estiverem trazendo algum prejuízo na qualidade de vida do paciente e tem como idéia básica suprir a deficiência de dopamina nas conexões nervosas. O principal medicamento utilizado é a levodopa, um precurssor que é metabolizado em dopamina no nosso cérebro, e que inicialmente consegue fazer com que os pacientes levem praticamente uma vida normal, mas que tende a não apresentar a mesma resposta farmacológica.ao longo de 5 a 8 anos, podendo haver complicações e reações adversas ao tratamento. Existem outras classes de medicamentos que também são muito utilizados: drogas que estimulam os receptores de dopamina, outra que aumentam a disponibilidade da dopamina no cérebro e no sangue, neuroprotetores, anticolinérgicos, etc..
Outra possibilidade terapêutica são as cirurgias destinadas ao tratamento da doença de parkinson, que não promovem a cura e nem substituem o tratamento medicamentoso, mas podem atuar de forma significativa na atenuação de alguns sintomas, principalmente em situações de sintomatologia unilateral.
O curso da doença costuma ser lento e progressivo, alcançando as fases avançadas em 10 aos 25 anos, após o surgimento dos primeiros sintomas. Felizmente os conhecimentos atuais permitem oferecer aos pacientes uma boa qualidade de vida durante praticamente toda a evolução da patologia, e esses resultados são melhores quando conduzidos por múltiplos profissionais de saúde interagindo entre si no acompanhamento do paciente. Fisioterapêuta (auxiliando nas atividades motoras e na manutenção do equilíbrio), nutricionista, terapêutica ocupacional (preservando as funções e facilitando as atividades diárias), psicoterapeuta e fonoaudiólogo ( nas disfunções relacionadas à fala e deglutição) são de grande valia no arsenal terapêutico e a família tem papel fundamental na preservação da qualidade de vida bem como no enfrentamento das dificuldades que tendem a aparecer ao longo da enfermidade. Aconselha-se também associar hábitos de vida saudáveis, manter sempre que possível as suas atividades laborativas e a prática de exercícios físicos, regularmente.
A síndrome de parkinson não é uma doença fatal, mas carrega em si uma série de comorbidades (como depressão e síndromes demenciais que podem aparecer nas fases avançadas da doença) e complicações relacionadas ao tratamento ou ao próprio avanço do processo degenerativo que merecem especial atenção da equipe de saúde aos aspectos físicos e também emocionais que acompanham o paciente e seus familiares.

* Dr. Renato de Carvalho e Silva Braz é Clínico Geral e Geriatra

2 comentários:

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