A prática de atos agressivos dentro das escolas, de apelidos a socos e pontapés, tem gerado medo e temor aos alunos na hora de ir para a escola.Infelizmente, isso não é novidade mas tem se agravado nos últimos anos. Paro para pensar o porquê de tanta agressividade! Sem escolha de escola, pública ou privada, sem escolha de classe social, e até mesmo de idade! Pasmem! Tudo pode estar iniciando no pré-escolar e muitas vezes deixamos de lado este momento. Crianças agressivas chegam à sala de aula e simplesmente são rotuladas como “o agressivo da turma” e fica por isso mesmo.
A prática destes atos agressivos, sejam eles através de apelidos ou de forma física geram na maioria das vezes a baixa da auto-estima, o isolamento, a depressão e podem chegar a pensamentos negativos de vingança.Vimos em noticiários o extremo de aluno armado entrar na escola e tirar a vida de colega por motivo banal.
Quanto aos maiores, acham “bonito ser feio”! Isso mesmo, o que era para ser o errado por estar desrespeitando o próximo passa a ser “o tal”, líder da galera! Não só ao colega da turma mas amedronta e agride até mesmo o professor.
A escola precisa estar alerta e não fechar os olhos para tais acontecimentos e em parceria com a família resolver o problema o mais rápido possível.
A primeira sociedade em que o individuo é inserido é a família, que deve ser o seu porto seguro. A super-proteção, o achar que “meu filho não erra” (ser o perfeitinho não é fácil, não é mesmo criança!), os presentes sem motivo ou seja, simplesmente porque comprar é mais fácil que dar tempo com qualidade. Ser extremista isto é, autoritário ou permissivo. Falta de limites, saber dizer NÃO e SIM. Enfim chego a falta de regras. Uma regra básica de sobrevivência a ser ensinada aos nossos filhos é o respeito e amor ao próximo, e para isso acontecer :SER EXEMPLO.
Um valoroso Provérbio de Salomão deixo para meditação de pais e educadores: “Ensina a criança no caminho em que deve andar,e, ainda quando for velho não se desviará dele.” (Provérbios 22:6); ensinar é enculcar, colocar valores na cabeça de nossos alunos e filhos. No caminho, não é simplesmente apontar - é por ali- é caminharem juntos. E quando for velho não se desviará porque o nosso bom exemplo será seguido.
* Elisana Thuler Schuwarte Silva é Pedagoga
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