A hérnia discal na verdade, faz parte de um conjunto de alterações degenerativas da coluna vertebral, como a osteoartrose, alterações facetarias e a desidratação discal. Estas alterações possuem uma sequência de aparecimento, mas com o mesmo princípio etiológico, a sobrecarga anatomo-funcional daquele segmento.
Estas alterações têm início ainda na juventude e possuem tendência a se agravar com o tabagismo, o excesso de peso, a má postura e a sobrecarga. Atividades que levam ao impacto repetitivo como correr e saltar, também contribuem na etiologia da doença.
Os sintomas podem aparecer como uma simples dor na coluna ou, naqueles casos que já existe uma compressão neural, apresentar dor irradiada para os membros ou sinais de instabilidade como a incapacidade de manter-se sentado ou em pé por longos períodos de tempo. Estes sintomas, em geral, possuem episódios de piora e melhora, mas é quase regra uma piora evolutiva no grau de degeneração. Esta piora pode ser acelerada ou retardada, dependendo dos fatores já citados anteriormente.
O diagnóstico é feito com exame clínico e complementado por exames radiológicos como o RX, a tomografia e a ressonância magnética. O tratamento, nas fases iniciais, é clínico e fisioterápico. Nas fases mais avançadas ou naquelas em que o tratamento é a cirurgia.
Para prevenir, sabemos que é muito importante manter-se saudável, sem excesso de peso, praticar atividades físicas regularmente, não fumar e evitar sempre e toda qualquer atividade que possa sobrecarregar a sua coluna. Lembre-se sempre que prevenir hoje é a garantia de tranquilidade no futuro.
* Dr. Leonardo Medrado é Neurocirurgião
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