quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Opinião: Adeus ano velho e feliz ano Novo

Nesta época do ano, apesar da correria parece oportuno parar e refletir.
Ouvimos comentários interessantes dos amigos e pessoas conhecidas , como: “Não vejo a hora de este ano acabar e começar o novo, quando tudo vai ser diferente”; “Ufa! O ano está terminando”; “Vou esperar este ano acabar. Ano que vem, sim, vou fazer ‘isso’ ou ‘aquilo’”; “Puxa! O ano já terminou”. Nessas horas, percebemos como é mais fácil adiar sonhos e ações para o ano seguinte do que ainda fazer algo no tempo que falta para o dito final de ano.
Observando os rituais que muita gente faz, ainda que nem sempre admita, na passagem do 31 de dezembro para o 1º de janeiro. Minutos antes ou depois da meia-noite, várias pessoas mantêm apenas um pé no chão - preparando-se para inaugurar o ano novo com o direito -, pulam ondas, comem uvas e lentilhas... Para compor esse quadro, usam vestimentas brancas, invocando a paz; amarelas, chamando a fortuna; vermelhas, para atrair paixões; e assim por diante.
Seja qual for a cor preferida para o traje, certamente uma de suas peças terá dobrado no bolso um papelzinho meio amarrotado, que será discretamente resgatado no momento oportuno. Esse é o tipo de documento consultado apenas uma vez ao ano e que serve de base para o balanço do período que se encerra. Ao abrir o bilhete, o indivíduo analisa item por item. "Yes! Consegui entrar na faculdade", e risca o primeiro tópico. "Sim, consegui me dedicar mais a minha família", e elimina mais uma linha. "Puxa... Não consegui trocar de carro", e se põe então a compor uma nova lista, com velhos e novos projetos, em um novo pedaço de papel - que só será revisto dali a 12 meses.
Porém, depois que o indivíduo escreve todos os seus objetivos, o que ocorre? Ele passa a alimentar a sua fé, esperando um tipo de mágica acontecer num prazo de 364 dias, mas não faz mais nada para que seus sonhos se realizem. Dessa forma, tais metas ficam estagnadas em um patamar muito pequeno. Por que pequeno? Porque são registradas naquele momento sublime e revisadas somente depois de um ano.
Todo mundo quer se manter altamente motivado, mas espera que esse estímulo caia do céu ou que Papai Noel o traga com os presentes. Seria muito simples se todos realmente compreendessem a que se refere a palavra "motivação" (que pode ser entendida como "motivos que levam à ação"). A motivação surge de dentro de cada um de nós e é o catalisador da reação sonhos + metas à sucesso (resultado que pode ser conquistado em todas as esferas da vida).
Mas, infelizmente, várias pessoas optam por estabelecer seu ponto de equilíbrio na zona de acomodação, de conforto, onde tudo está (aparentemente) bem e nenhum esforço precisa ser feito para mudar esse estado. Numa linguagem bem popular: nessa área, não é necessário "tirar a bunda da cadeira e agir".
No entanto, quando existe ação e ela opera em favor de objetivos planejados adequadamente e colocados no papel, as coisas começam a andar. Em um cenário como esse, é possível estar mais preparado para aproveitar as oportunidades que aparecem todos os dias em nossa frente. De outro modo, permanecemos desatentos e acabamos perdendo chances preciosas - o que dá margem a comentários do tipo: "Que azar eu tenho!"
Todavia, é importante que conste aqui: ter azar, do ponto de vista de alguns estudiosos, é estar no lugar errado e despreparado, enquanto gozar de sorte significa estar preparado no momento e local certo. A preparação é um escudo útil contra as ameaças da vida, contra os sustos que ela volta e meia nos prega, especialmente no que diz respeito ao mercado de trabalho. Quem a tem como arma se identifica cada dia menos com ditados como "A quem não sabe aonde ir, qualquer vento serve".
Que em 2011 estejamos preparados para sair da zona de conforto, focar nossos objetivos com garra , ousadia e determinação . Depende única e exclusivamente de Nós. Saúde, paz , alegria, sucesso e felicidades!

* Giselle Confort é Gerente Operacional

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